Poderia dizer que é o período que decorre entre o nascimento e a morte, mas ao longo da minha existência até aqui e que de fato não é longa, apesar da minha expectativa ser de viver pelo menos até os cento e vinte anos. Como eu disse VIVER, pude aprender a viver e acredito que ao logo dos meus próximos oitenta e três anos estarei ainda a fazer isso, já que eu acredito que a vida será sempre um esterno aprender de nós mesmos e de como viver quem somos verdadeiramente. Aliás, muito mais do que compreendida a vida precisa ser sentida!Porque quando aprendemos a senti-la aprendemos a viver, do contrário estaremos apenas existindo. Somente quando somos capazes de sentir a alma pode compreender, porque nem sempre vemos tudo, mas podemos sentir tudo e a medida em que nos conectamos com o nosso sentir é como se tudo se iluminasse. Ao confiarmos naquilo que vem do coração abrimos, iluminamos o caminho que nos leva ao encontro da alma e de quem somos verdadeiramente. Assim é a vida. Quando aprendemos a senti-la com o coração, o caminho se ilumina e tudo aquilo que pertence a você te encontrará. Porém quando queremos entender com a mente ficamos cegos de coração. Somente quando aprendemos a experienciar cada momento conectados ao sentir do coração é que vivemos o momento presente. Apenas o desfrutar do sentir de cada momento leva a alma transbordar quem somos verdadeiramente, sendo capaz de preencher o que antes eram apenas espaços vazios, agora somos nós integrados e completos. Nesse momento é como se um mundo inteiro se revelasse dentro de nós mesmos, simplesmente porque somos tomados e iluminados pela luz na nossa essência. O fato é que, essa luz sempre estivera ali, mas que somente quando me proponho a sentir e a confiar no meu coração é que ela me é revelada. E quando acredito já ter visto o suficiente, a cada momento que me proponho a estar presente, mais dela me é revelado. É como um dissolver de nós mesmos que acontece sempre que a luz da minha alma me é revelada, enquanto que ao mesmo tempo um revelar de nós floresce. No final, quanto mais eu sinto, mais eu me encontro, mais livre me sinto, mais claro eu posso finalmente ver, mais leve eu posso respirar, me sinto Eu e apenas transbordo. E quanto ao mundo aqui fora? Ah, o externo ganha cores, amores, ganha uma vista jamais vista e uma fragrância jamais sentida. E Eu finalmente me sinto a borboleta desse lindo jardim! Posso ver inclusive, o quanto de mim posso dar a ele, porque a medida em que nos preenchemos de nós mesmos, cuidamos das dores, nos despedimos daquilo que fomos e nos abrimos para aquilo que queremos nos tornar, ganhamos ainda mais de nós mesmos e com todo esse amor agora em ordem, podemos finalmente transbordar, compartilhar um pouco daquilo somos para tornar este um mundo melhor. Porque isso é o amor. O amor compartilhado!
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